Novo Caminho cai no precipício (e Agnelo abandona a reeleição)
O governador Agnelo Queiroz desistiu de disputar a cadeira que ocupa no Palácio do Buriti. Jogou a toalha e não tem ânimo sequer para discutir um nome ideal capaz de manter o PT na administração da capital da República.
A decisão, tomada na quarta-feira 29, já foi comunicada a Rui Falcão, presidente nacional do partido. O deputado não disse uma sílaba para dissuadir o governador. Rei morto, rei posto. Mesmo que seja velho adversário e hoje neoaliado.
Pesou na decisão de Agnelo o fracasso da sua administração. O governador não teve forças para resistir ao caudal de denúncias desde o dia em que pisou o Palácio do Buriti pela primeira vez. O suposto envolvimento com Carlinhos Cachoeira foi apenas uma gota no oceano enlameado do governo.
As denúncias não pararam. Os cofres do governo estão no vermelho e nada se fez ou se faz em benefício da sociedade. Áreas prioritárias como Saúde, Transportes, Educação e Segurança ficaram em segundo plano. Sobrou um estádio, com custo projetado de 600 milhões, mas que beirou 1 bilhão 500 milhões de reais.
A tendência a abandonar a disputa começou a ser desenhada na semana passada. Contribuiu o resultado de enquete promovida por Notibras, ainda no ar. Não teve o dedo dos fakes palacianos. Quem opinou foi o povo. Os números traduzem uma espécie de Agnelo, O Breve.
Diz a consulta virtual de Notibras: Agnelo terá 2014 como o seu ano 'D'. Na sua opinião, ele vai reeleito, disputar o Senado, disputar a Câmara ou abandonar a política. Os números chocaram o governador e assustaram seus aliados.
De um universo de 3 mil 680 votantes, a esmagadora maioria (67%, com 2 mil 479 votos) disse acreditar que ele abandonará a vida pública. Seguiram-se 751 votos para disputar uma cadeira na Câmara (20%) e outros 17 votos para disputar o Senado (ínfimos 0,01%). O quesito reeleição foi catastrófico. Meros 433 votos, ou 12% do total.
Enquete não tem fundamento científico. Inexiste a possibilidade de margem de erro. Mas nem por isso pode ser desacreditada. Principalmente se for considerado o fato de Agnelo, no caso em questão, quando o assunto é reeleição, ter o dobro do que a ele é dado pelo Ibope: 6%.
Fonte: Notibras
Amaral Filho - 03/02/2014
ResponderExcluirO Brasil e o DF passaram, e atualmente passam, por um momento de escândalos políticos mascarados pela penumbra que a "democracia" brasileira oferece. Como principais mentores, estão alguns políticos brasilienses que não são industriais, nem empresários e que são os maiores empregadores no governo local, claro o dinheiro não sai do bolso deles, são recursos públicos. São da base do governador.
Alguns detêm quase todas as indicações nas Secretárias e nas Administrações Regionais, como se fossem donos, e pior de tudo, que a maioria destes indicados não vai trabalhar no local que deveriam, ficam trabalhando nas cidades fazendo reuniões para o politico, que se diga de passagem: é uma vergonha!!! Simplesmente assinam o ponto no final do mês com a conivência de quem indica e do administrador regional que também é indicado. (vaquinha de presépio).
Alguns patriarcas da mais longa e conhecida oligarquia brasiliense, não se cansam do poder, e, levando-se em comparação o estado de subdesenvolvimento politico agora existente, dá para se ter uma ideia desta "dominação" da oligarquia sobre o DF.
O indicado faz tudo que lhe mandam, claro, não quer perder o emprego (vaquinhas de presépio). Sendo assim, pode-se afirmar que tem mandato que é um exemplo de antidemocracia, de se dar inveja a qualquer empresário.
O país está demonstrando alavancar economicamente, porém, há doenças que deverão ser tratadas. No Brasil, não se vale mais o pensamento da maioria, a escolha, o voto. Estes cargos vão contra o gosto da população, e tem gente que não sai da casa, mesmo que continuem com tamanhos protestos dentro como fora da Internet.
Pergunto: Qual opinião acerca da natureza de alguns dos políticos de hoje? Acho que é possível vermos algo diferente do que vimos e ainda vemos hoje, ou vai continuar a enganação aos que neles votaram e acreditaram numa mudança para melhor e foram enganados pelo discurso dos bons moços?
Mas, não nos preocupemos, outubro está próximo.