Morro da Cruz: 16 pessoas são presas por grilagem de terra.
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu na manhã deste domingo (2) 16 homens suspeitos de invadirem uma chácara particular no Morro da Cruz, em São Sebastião, para parcelar o terreno e vender os lotes irregularmente.
O delegado da 30ª DP, Érito da Cunha, disse que a dona da propriedade já havia procurado a polícia há cerca de 20 dias para denunciar que havia sido informada de que o terreno seria invadido. Segundo Cunha, todas as chácaras vizinhas já foram tomadas por invasões. A proprietária foi orientada pela corporação a entrar com uma ação na Justiça para proibir a entrada do grupo, mas, segundo o delegado, não o fez por falta de tempo.
Neste domingo, a polícia foi informada pelo caseiro da chácara de que, mesmo com a presença da proprietária, o grupo havia invadido o terreno e estava derrubando a cerca existente e demarcando os lotes com arame farpado.Com apoio de policiais militares, os suspeitos foram presos em flagrante. Não houve resistência ou tentativa de fuga. Muitos eram conhecidos por envolvimento com grilagem de terra na região. Entre os detidos está um militar da ativa.
Neste domingo, a polícia foi informada pelo caseiro da chácara de que, mesmo com a presença da proprietária, o grupo havia invadido o terreno e estava derrubando a cerca existente e demarcando os lotes com arame farpado.Com apoio de policiais militares, os suspeitos foram presos em flagrante. Não houve resistência ou tentativa de fuga. Muitos eram conhecidos por envolvimento com grilagem de terra na região. Entre os detidos está um militar da ativa.
Venda de terras
O delegado diz que, depois de demarcar os lotes, os grileiros obtém em Goiás um documento falsficado de cessão de direito da terra e vendem a propriedade por ate R$ 40 mil ou trocam por carros."Eles acreditavam que, devido à transferência de governo, o DF está largado e assim, em pleno domingo de manhã, invadiram, derrubaram e já estavam cercando os lotes", disse Cunha."O que acontece com a grilagem é isso, o cara vem, pega a área, vende, e quem chega, em dois dias bota uma barraquinha e uma telha.
A partir do momento que a pessoa está morando ali dentro, aí já é uma discussão judicial. Inclusive existe em lojas de material de construção o 'kit invasão', que já vem com a madeirite, o telhado, você chega e monta e tem uma barraquinha."O grupo vai responder por associação criminosa, esbulho possessório e parcelamento irregular do solo e pode pegar até nove anos de prisão. Segundo a polícia, os detidos não quiseram revelar quem organizou a ocupação. Cunha disse, no entanto, que o homem já foi identificado e deve ser preso até o fim do dia.
O delegado diz que, depois de demarcar os lotes, os grileiros obtém em Goiás um documento falsficado de cessão de direito da terra e vendem a propriedade por ate R$ 40 mil ou trocam por carros."Eles acreditavam que, devido à transferência de governo, o DF está largado e assim, em pleno domingo de manhã, invadiram, derrubaram e já estavam cercando os lotes", disse Cunha."O que acontece com a grilagem é isso, o cara vem, pega a área, vende, e quem chega, em dois dias bota uma barraquinha e uma telha.
A partir do momento que a pessoa está morando ali dentro, aí já é uma discussão judicial. Inclusive existe em lojas de material de construção o 'kit invasão', que já vem com a madeirite, o telhado, você chega e monta e tem uma barraquinha."O grupo vai responder por associação criminosa, esbulho possessório e parcelamento irregular do solo e pode pegar até nove anos de prisão. Segundo a polícia, os detidos não quiseram revelar quem organizou a ocupação. Cunha disse, no entanto, que o homem já foi identificado e deve ser preso até o fim do dia.
Fonte: G1/DF
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