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PM investiga denúncia de abuso em ação policial em SkateParque,

Marrara fez denúncia ao MP.
O Comando da Polícia Militar do Distrito Federal afirmou que vai investigar o suposto abuso de membros da corporação durante abordagem a um grupo de amigos em São Sebastião, na última quarta (17). Na sexta (19), duas das jovens foram ao Ministério Público do DF e registraram denúncia em que dizem ter sido algemadas e ameaçadas durante o contato com os policiais. Os militares negam excesso na abordagem.

"Apertaram meu braço, me machucaram. Comecei a falar 'me solta, me solta, você não pode fazer isso comigo'. Aí ele ficou muito bravo e me deu um 'bandão' no chão", diz a atendente Marrara da Silva, uma das autoras da denúncia. Ela mostra hematomas e arranhões pelo corpo, que teriam sido fruto da agressão dos militares.

Segundo Marrara, o grupo estava em uma pista de skate que fica a poucos metros da 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião). A abordagem foi feita no meio da tarde e, apesar da proximidade com a unidade policial, as jovens teriam sido colocadas no camburão e ameaçadas por 10 minutos antes de chegar à delegacia.

"[Eles ficavam] dizendo que tinham marcado os nossos rostos, que sabiam com quem a gente andava, onde a gente andava, que nos encontraríamos depois", conta a estudante Anne Botelho, amiga de Marrara que também foi detida na quarta. Os policiais registraram queixa por desacato e desobediência.

As amigas dizem que foram forçadas pelos militares a apagar os vídeos que fizeram durante a abordagem. Sobrou uma única imagem, feita de longe por um amigo do grupo (veja vídeo acima).

Ação 'tática'
Os policiais militares envolvidos na abordagem são do Grupo de Operações Táticas, equipe especializada em conter grupos perigosos como, por exemplo, de assaltantes de banco.

O comandante do Batalhão de São Sebastião não quis dar entrevista à TV Globo, mas afirmou que os policiais receberam denúncia de uso de drogas na quadra. Ao chegar ao local, segundo ele, os militares foram xingados e, por isso, utilizaram força para conter as jovens que estavam 'exaltadas'.


O chefe do batalhão afirmou que vai abrir sindicância para investigar a conduta dos policiais. O G1não consigo contato com o MPDFT na noite de sexta-feira (19) para comentar o caso.

Fonte: G1/DF

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