Macaco achado morto em São Sebastião é levado para análise na UnB
Macaco encontrado morto em São Sebastião, no Distrito Federal (Foto: Arquivo pessoal) |
Um macaco foi encontrado morto, nesta sexta-feira (26), no acesso ao
Jardins Mangueiral, em São Sebastião, no Distrito Federal. Em nota, a
Secretaria de Saúde afirmou que fiscais da Vigilância Ambiental recolheram o
animal e o encaminharam ao laboratório da Universidade de Brasília (UnB) para
que seja feita análise se houve contaminação pelo vírus da febre amarela. O
prazo para divulgação dos resultados deverá sair no prazo de 10 a 30 dias.
Com esse caso, agora, a Secretaria de Saúde diz que, em todo o DF,
foram encontrados sete macacos em 2018. Segundo a pasta, 12 suspeitas de
contaminação por febre amarela em humanos também são investigadas.
Um dos episódios em análise é do vigilante Eronde Silva, de 58 anos,
morto há 11 dias em um hospital de Ceilândia. Médicos que atuaram no caso do
morador de Planaltina suspeitaram da contaminação, mesmo ele tendo tomado a
vacina em 2011. Desde o ano passado, o Ministério da Saúde adota o esquema
vacinal de apenas uma dose durante toda a vida.
Ao G1, o médico veterinário da Diretoria de Vigilância Ambiental,
da Secretaria de Saúde, Laurício Monteiro, disse que “a população precisa estar
atenta ao principal indicador da febre amarela: mortes de macaco”.
Acesso ao Jardins Mangueiral, em São Sebastião, local onde macaco foi encontrado morto (Foto: Arquivo pessoal) |
Casos em Goiás
Além das ocorrências no DF, a Vigilância Ambiental de Brasília passou
a apurar, na última quarta-feira (24), a morte de um outro macaco
encontrado na área urbana de Valparaíso de Goiás – cidade no Entorno
do DF. Com isso, já são dois casos investigados na capital federal, vindos do
Entorno, por suposta relação com o vírus da febre amarela.
Em todo o estado de Goiás, até esta quinta, havia 29 casos em
investigação por suposta relação com a doença. O número inclui três macacos
achados mortos em Santo Antônio do Descoberto, em Valparaíso e no Novo Gama. As
três cidades fazem divisa com o DF, mas apenas os dois últimos casos foram
enviados para análise na capital.
Em caso de morte de macacos, a população do DF deve informar à
Vigilância Ambiental pelo número 99269-3673. Nas cidades do Entorno, o cidadão
deve acionar a Secretaria de Saúde do município. Especialistas recomendam que o
animal não seja manipulado ou retirado do local.
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