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A culpa é da internet?

Navegando pelo meio virtual a fora, me deparei com este post e resolvi publicar aqui. Mesmo não sendo a esse tipo de informação que o blog tenta mostrar, mas achei muito interessante, pois sei que muito jovens visitam esta página. Sugiro que todos leiam com atenção e que fiquem atentos, pois existem muita gente que está usando as informações que vocês inserem nestas redes sociais para o mal.




Acho que a maioria aqui ficou sabendo do caso Bruna Tadim, a menina de 16 anos que morava em Guarulhos e desapareceu depois de receber uma “oferta” de emprego de um antigo colega de escola através da internet. O colega na verdade era um psicopata que já respondia por vários crimes, mas por ser menor de idade estava livre, leve e solto pelas ruas. Bruna marcou um encontro num ponto de ônibus na noite do dia 29 de dezembro pra receber informações sobre o tal emprego e nunca mais voltou. Dias depois o corpo da menina foi encontrado.

Até os mais frios e indiferentes se sensibilizam com um caso desses. Uma menina tão linda tem a vida interrompida por um filho-da-puta que mata por prazer. E o que eu queria falar é exatamente sobre a forma como ela recebeu a proposta de emprego: pela internet. Logo que esse caso saiu na mídia, apareceu muita gente condenando a internet, dizendo que ela é a fonte da maioria dos problemas. Pais atribuem à internet a culpa por muitos acontecimentos. Aí vem a pergunta: a culpa é mesmo da internet?

Eu costumo dizer que a internet é boa, mas pra quem sabe usar. Não vou citar aqui os benefícios da internet pq todo mundo aí sabe. Mas se deve ter a consciência que internet é terra sem lei, pelo menos em partes. O que fazer? Sair da internet? NÃO. Vou usar aqui a música da Cassia Eler: para usar a internet é preciso um pouco de malandragem. Malandragem no sentido de malícia, de saber que você não sabe quem ou o que está do outro lado da tela. Ele pode até falar que é um cara todo “trabalhado na musculação” que mora no Leblon, mas e se não for? Sabe aquela gata que parece estar facinha pra você, e quer marcar um encontro? E se não for uma gata? Era só a Bruna Tadim ter tido um pouco de malícia de saber que nenhuma empresa no planeta marca entrevista de emprego à noite num ponto de ônibus. Se o tal amigo tinha algo a oferecer, por que não foi na casa dela? Ou por que não deu a ela o telefone da loja de perfumes pra que ela ligasse lá e agendasse a entrevista?

Toda vez que vejo esse caso, dá uma vontade de pegar cada adolescente que passa o dia inteiro na internet e falar cara a cara: não acredite em tudo que te falam aí, cacete! “Ai, mas ela é tão legal”. Ninguém vai chegar até você e dizer: “Oi, eu sou um psicopata e quero te matar. Vamos?” Ele era conhecido dela? Tá, era. Mas marcar num ponto de ônibus a noite? Bruna, meu amor! Por que você não teve um pouquinho da malandragem da Cassia Eler?

A culpa não é da internet. Quem a usa deve ter a consciência de que pouco do que está ali é confiável!

Bái! @wesleytalaveira


Seria cômico se não fosse preocupante. Galera fica o alerta, cuidado com o que vocês tuitam e escrevem por aí. Isso é coisa séria. Jesus pediu para dizer isso a vocês hoje.

4 comentários:

  1. É isso aí Getúlio, se a maioria dos blogueiros fizesse esse tipo de alerta, com certeza nossos jovens seriam menos prejudicados.

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  2. Muito obrigado Maria Onézia. Seja sempre bem vinda ao blog. Abraços!

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  3. A internet é uma excelente ferramenta que a modernidade criou para tornar a vida mais prática, ágil e fácil. Mas tudo isso só é possível mesmo quando a usamos com responsabilidade, ética e prudência. Do contrário, a internet torna-se um verdadeiro território sem lei, um espaço virtual que achamos que conhecemos, mas em verdade, quase nunca sabemos onde estamos pisando e dai ser difícil saber discernir se é território amigo ou inimigo.

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  4. Esse cara merece morrer em uma cadeia!

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