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Unidade Mista de São Sebastião, no DF, oferece parto na água

A Unidade Mista de São Sebastião, no Distrito Federal, passou a oferecer parto na água às gestantes e se tornou o único local da capital federal a realizar esse procedimento humanizado, conta reportagem do Bom Dia DF.
A maioria das mulheres pode ter um parto na água. As únicas exigências são: ter feito o pré-natal; não ter passado por cesariana e nem por aumento de pressão arterial e ter entre 17 e 35 anos de idade.

Segundo a enfermeira Melissa Martinelli, da Unidade Mista de São Sebastião, são muitas as vantagens do parto na água. Uma delas é que a redução em até duas horas do trabalho de parto. “Acaba dilatando e a passagem fica mais suave. A mulher não se prende e aí não tem a laceração”, explica.

Como não é muito divulgado, as mulheres ainda preferem recorrer a outros tipos de parto, como a cesariana, mesmo quando não há necessidade. A procura pelo parto na água ainda é pequena. A cada 30 bebês que nascem por mês na unidade de São Sebastião, apenas dois são na água.

Segundo dados do IBGE, no ano passado, a média brasileira de cirurgias no parto foi de 52%, na rede privada chegou a 82%. A Organização Mundial de Saúde recomenda a taxa de 15%. No DF, de 2009 a 2010 as cesarianas aumentaram de 14.440 para 15.225.

“Sair de um meio de água para outro meio de água é harmonioso. O bebê se sente em casa”, diz a médica sanitarista Dafne Ratner.

Em casa e na água
A servidora pública Filomena Cintra decidiu ter a filha Catarina em casa. Ela ficou três horas em trabalho de parto em uma piscina com água morna. A menina nasceu ali mesmo, a mãe fez quase tudo sozinha. O pai ajudou e as enfermeiras estavam presentes para acompanhar.

“O parto na água relaxa, deixa a mãe mais tranquila e ameniza a dor”, opina Filomena Cintra. A mãe optou pelo parto humanizado depois que ficou sabendo que teria menos riscos para ela e para o bebê.


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