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São Sebastião: crescimento e desenvolvimento



Cidade que nasceu com Brasília prevê melhorias para todos com a chegada de moradores e equipamentos públicos para todas as idades

A Região Administrativa de São Sebastião é uma das mais antigas do Distrito Federal. Em 1957, as olarias que deram origem à cidade começaram a chegar à região e passaram a produzir material para a construção de Brasília. Com o fim das obras da capital federal, as empresas se retiraram da região e os trabalhadores remanescentes criaram um pequeno centro urbano. A partir de 1993, a então Agrovila São Sebastião foi declarada região administrativa. Hoje, com cerca de 100 mil habitantes, a cidade começa a crescer econômica e urbanisticamente. Para falar desse desenvolvimento, a administradora regional de São Sebastião, Janine Rodrigues, conversou com a AGÊNCIA BRASÍLIA.

Que investimentos se destacam em sua gestão?
Já entregamos, desde o segundo semestre do ano passado, mais de R$ 4 milhões em pavimentação nas principais áreas da cidade. Localidades como o Morro Azul, Vila Nova, João Cândido e Morro da Cruz, além do asfalto, receberam meios-fios. Nas avenidas São Sebastião e Ouro Vermelho fizemos a fresagem [retirada do pavimento danificado] e colocamos novo revestimento asfáltico. Também estamos construindo estacionamentos próximos ao Fórum, ao Ministério Público, na Feira Permanente e nas avenidas comerciais.

Quais as principais demandas da população?
Principalmente pavimentação, iluminação pública e manutenção das vias.

Como são definidas as prioridades?
O Orçamento Participativo tem norteado as ações da administração. É a população quem decide, com sua participação nas reuniões e indo à administração.

Diante do crescimento da cidade, especialmente após a criação do Jardins Mangueiral, que providências precisam ser tomadas?
Já estamos estudando a duplicação da DF-463, que precisa ser ampliada para melhorar o fluxo de veículos no horário de pico e evitar congestionamentos diários. Afinal, a região deve receber mais de 40 mil moradores. Por enquanto, poucas famílias se mudaram para o condomínio, que já possui infraestrutura completa.

Como a chegada dos novos moradores poderá beneficiar a cidade?
A construção das unidades habitacionais vai melhorar muito o comércio local, que se desenvolverá com o aumento da clientela.

O que tem sido feito para gerar emprego em São Sebastião?
Uma das iniciativas foi trazer uma unidade do Instituto Federal de Brasília (IFB), uma escola de formação profissional que, há um ano, oferece condições para que moradores daqui possam entrar no mercado de trabalho. Também temos buscado alternativas junto à associação comercial para inserir nossos jovens no comércio local.

Como o Centro Olímpico tem ajudado a comunidade?
A demanda por lazer é muito grande e a abertura do centro à comunidade nos fins de semana supre parte dela, além de tirar crianças e jovens das ruas. Também estamos construindo mais duas quadras de esporte na cidade.

Como está o funcionamento do projeto-piloto Banda Larga 0800?
Foi um orgulho muito grande para nós termos sido escolhidos entre mais de 5,6 mil municípios do país. Por enquanto, são 80 celulares com acesso à internet. No momento, estão disponíveis os serviços oferecidos por órgãos do governo, como [as secretarias de] Saúde e Trabalho.

Há algum projeto previsto para os próximos meses?
Estamos em contato com a Secretaria do Idoso para a instalação de um centro de convivência na cidade, com oficinas que ocupem de forma positiva o tempo dos idosos. O centro ficará próximo a um Ponto de Encontro Comunitário (PEC), onde eles já fazem exercícios físicos.

Autor: Suzano Almeida, da Agência Brasília



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