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Uma nova cidade entre São Sebastião e Santa Maria


O setor privado é proprietário da maior parte das terras do futuro bairro, que ficará
entre o Jardim Botânico e Santa Maria, nas proximidades do Tororó
Um bairro está prestes a surgir em meio a uma região tomada por condomínios irregulares. Já está sendo discutida a forma de ocupação de uma área com 17 mil hectares, às margens da DF-140, entre o Jardim Botânico e Santa Maria. A última malha urbana a ser habitada no Distrito Federal, maior que todo o Plano Piloto e a quase 30km da Esplanada dos Ministérios, poderá abrigar até 900 mil pessoas, pouco menos de um terço da população do DF, hoje, estimada em 2,6 milhões de habitantes. Predominantemente privado, são mais de 300 empresários interessados em erguer um empreendimento no local.

O Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) mudou a destinação da área e a transformou em urbana em 2009. A alteração despertou o interesse de grandes empreendedores. Dos 17 mil hectares, 12,5 mil hectares são edificáveis. Luiz Estevão de Oliveira Neto é dono do maior terreno: 2,6 mil hectares. O restante é dividido por cerca de 350 proprietários. A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) tem cerca de 20%. Para discutir a forma de ocupação da região, a Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano do DF (Sedhab) realizou ontem um seminário. Por exigência da Lei federal nº 6.766/1979, que dispõe sobre o parcelamento do solo, o governo tem até 90 dias para apresentar as diretrizes, que orientarão a aprovação das projetos.

Os empreendimentos serão erguidos ao lado dos condomínios Santa Mônica, da JC Gontijo em parceria com uma empreiteira de Minas Gerais, e Alphaville, dois dos poucos parcelamentos regularizados da região. O futuro bairro também fica a poucos quilômetros da Cachoeira do Tororó. Até agora, 48 projetos de parcelamentos voltados às classes média e alta foram entregues à Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano do DF (Sedhab) para análise. Somente eles podem levar à região cerca de 150 mil pessoas.

O secretário de Habitação, Geraldo Magela, explicou que as proposta serão avaliadas de forma conjunta. “O que estamos fazendo no DF é inédito, estamos planejando uma região toda, por isso o seminário é importante para estabelecer as diretrizes de ocupação. A partir daí, os projetos serão aprovados um a um e deverão se adequar às regras gerais. Vamos ter um bairro e não parcelamentos isolados”, afirmou Magela. Ele disse que a implantação da infraestrutura será uma parceria entre governo e  empresários.

Mesmo sem ter uma definição, o Executivo local trabalha com a possibilidade de permitir prédios de seis a 15 pavimentos, com predominância de habitações. As áreas residenciais e comerciais não será divididas, mas está previsto um setor central para as atividades econômicas e um financeiro, com intensa atividade bancária. “A ideia é fazer um modelo de planejamento diferente, com padrão ideal dos espaços, mais modernos e não muito adensados”, explicou o vice-presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do DF (Ademi), Tarcísio Rodrigues Ferreira Leite. Segundo ele, o setor produtivo e reconhece que a região tem grande potencial para o desenvolvimento.

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