Posto de Saúde de São Sebastião está sem clínica médica e pediatria
No lugar de atendimento, muitas reclamações. O posto deveria funcionar durante 24h, mas pacientes têm que voltar para casa sem atendimento. Enfermeiros dizem que médicos estão de folga.
Na entrada do Centro de Saúde de São Sebastião, uma placa avisa que o atendimento é durante o dia e a noite, ou seja, 24 horas, mas a realidade é bem diferente. “A gente vem aqui com paciente quase morrendo e dizem que simplesmente não tem médico”, desabafa a aposentada Sueli Pereira. “Dizem que os médicos estão de folga. Um está de folga porque casou o outro porque a mulher ganhou neném. A própria enfermeira me contou. E a gente fica aqui no posto parecendo uns palhaços”, conta a doméstica Ana Lídia.
O carregador de mudanças Adenilson Pereira dos Santos chegou ao posto com fortes dores na coluna, mesmo assim ficou sem atendimento. “Dizem que o médico só chega as 13h30. Eu estou com muita dor nas costas e nada de atendimento”, reclama. Já a balconista Claézia Freire Moura foi atrás de um ginecologista. Ela está no segundo mês de uma gravidez de risco. Desde o início da gestação espera por uma consulta. “A primeira consulta do pré-natal foi marcado com uma médica, e ela não pode vir hoje (07). Uma enfermeira me atendeu, viu que meu caso era grave e me encaminhou para o posto. E agora chegando aqui, vejo que não tem médico”, conta.
A dona de casa Vanuza Soares foi atrás de um pediatra. O filho dela passou mal durante toda noite. Ela teve que voltar para casa sem a consulta. “Agora eu não sei para onde eu vou, com a situação do meu filho”, afirma. Na recepção do Centro de Saúde um aviso de que a clínica médica e a pediatria estão fechadas. Com previsão de voltar durante a tarde, mas a produtora rural Edvânia Pereira de Jesus não pode esperar. O filho dela tem epilepsia e toma remédio controlado. Ele chegou ao posto com 39º graus de febre, mesmo assim não foi atendido.
“Não tem médico nem pra medir a febre ou para passar um remédio até chegar a hora de atender. Não passaram nada. O médico do meu filho falou que ele não pode ter febre muito alta, porque atrapalha o remédio controlado que ele toma. Pode não fazer efeito. Já faz três dias que ele está com febre. Nem sei dizer o que estou sentindo”, desabafa.
A Secretaria de Saúde não deu explicação a respeito da falta de médicos.
Acompanhe a reportagem
Maria Fernanda / Edgar Andrade
Reportagem exibida no DFTV 1ª Edição em 07/10/2010
Na entrada do Centro de Saúde de São Sebastião, uma placa avisa que o atendimento é durante o dia e a noite, ou seja, 24 horas, mas a realidade é bem diferente. “A gente vem aqui com paciente quase morrendo e dizem que simplesmente não tem médico”, desabafa a aposentada Sueli Pereira. “Dizem que os médicos estão de folga. Um está de folga porque casou o outro porque a mulher ganhou neném. A própria enfermeira me contou. E a gente fica aqui no posto parecendo uns palhaços”, conta a doméstica Ana Lídia.
O carregador de mudanças Adenilson Pereira dos Santos chegou ao posto com fortes dores na coluna, mesmo assim ficou sem atendimento. “Dizem que o médico só chega as 13h30. Eu estou com muita dor nas costas e nada de atendimento”, reclama. Já a balconista Claézia Freire Moura foi atrás de um ginecologista. Ela está no segundo mês de uma gravidez de risco. Desde o início da gestação espera por uma consulta. “A primeira consulta do pré-natal foi marcado com uma médica, e ela não pode vir hoje (07). Uma enfermeira me atendeu, viu que meu caso era grave e me encaminhou para o posto. E agora chegando aqui, vejo que não tem médico”, conta.
A dona de casa Vanuza Soares foi atrás de um pediatra. O filho dela passou mal durante toda noite. Ela teve que voltar para casa sem a consulta. “Agora eu não sei para onde eu vou, com a situação do meu filho”, afirma. Na recepção do Centro de Saúde um aviso de que a clínica médica e a pediatria estão fechadas. Com previsão de voltar durante a tarde, mas a produtora rural Edvânia Pereira de Jesus não pode esperar. O filho dela tem epilepsia e toma remédio controlado. Ele chegou ao posto com 39º graus de febre, mesmo assim não foi atendido.
“Não tem médico nem pra medir a febre ou para passar um remédio até chegar a hora de atender. Não passaram nada. O médico do meu filho falou que ele não pode ter febre muito alta, porque atrapalha o remédio controlado que ele toma. Pode não fazer efeito. Já faz três dias que ele está com febre. Nem sei dizer o que estou sentindo”, desabafa.
A Secretaria de Saúde não deu explicação a respeito da falta de médicos.
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Maria Fernanda / Edgar Andrade
Reportagem exibida no DFTV 1ª Edição em 07/10/2010
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