População de São Sebastião sofre sem atendimento hospitalar
Na cidade, enquanto uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) novinha está fechada, as pessoas fazem fila no posto de saúde, onde não há médicos.
Mais um dia de muita espera no posto de saúde de São Sebastião, mais um dia de indignação. “A gente fica humilhado. São Sebastião está acabada e ninguém luta pela cidade”, constata a dona de casa Ivonete Andrade. Ontem (7), a equipe do projeto JN no ar esteve no posto de saúde de São Sebastião e mostrou a demora no atendimento e a falta de médicos. "Ficamos chocados ao ver duas pessoas em busca de socorro no pronto-atendimento e ambas serem recusadas. Elas tiveram que buscar socorro em outros lugares. É chocante que isso aconteça a poucos passos da Esplanada dos Ministérios, do lado do coração do Brasil”, avalia o repórter Ernesto Paglia, do JN no ar.
Hoje, como de costume, havia muita gente no corredor principal do posto médico. A diferença é que tinha médico: dois clínicos e dois pediatras. Mas, nem sempre é assim. “Na maioria das vezes, a gente vem aqui e não resolve o problema. Quando resolve, demora muito”, diz o pintor Elton de Souza, pai de uma paciente. A Unidade de Pronto Atendimento, a UPA, de São Sebastião, anunciada como solução ainda no governo de José Roberto Arruda, ficou pronta. Os tapumes não foram tirados e dá para ver que nem tem rede de energia instalada.
O contrato assinado com a Cruz Vermelha, que faria a administração, foi cancelado na sexta-feira (3). “Não tem sentido eu abrir uma UPA agora com contrato, se eu não tenho condições de pagar. Especialmente um contrato que com irregularidades, que está sob auditoria do Tribunal de Conta. Além disso, a auditoria interna da secretaria também recomendou destratar”, afirma a secretária de Saúde, Fabíola Aguiar. Não há previsão de quando a UPA comece a atender a população. Enquanto isso, a dona de casa Vagna dos Santos chora por precisar da saúde pública e não poder contar com ela.
“A gente vem para cá porque não aguenta mais ficar em casa. Mas vem e fica morrendo na fila. Já vi muita gente passando mal e morrendo na fila. Eu não quero ser uma dessas”, diz, ao se desesperar.
A secretária de Saúde deu prazo de 72 horas para a Cruz Vermelha devolver o dinheiro que já havia recebido para administrar a UPA. A equipe de reportagem do DFTV tentou falar com a Cruz Vermelha essa manhã, mas ninguém atendeu o telefone.
Acompanhe a reportagem
Reportagem exibida no DFTV 1ª Edição em 08/09/10
Mais um dia de muita espera no posto de saúde de São Sebastião, mais um dia de indignação. “A gente fica humilhado. São Sebastião está acabada e ninguém luta pela cidade”, constata a dona de casa Ivonete Andrade. Ontem (7), a equipe do projeto JN no ar esteve no posto de saúde de São Sebastião e mostrou a demora no atendimento e a falta de médicos. "Ficamos chocados ao ver duas pessoas em busca de socorro no pronto-atendimento e ambas serem recusadas. Elas tiveram que buscar socorro em outros lugares. É chocante que isso aconteça a poucos passos da Esplanada dos Ministérios, do lado do coração do Brasil”, avalia o repórter Ernesto Paglia, do JN no ar.
Hoje, como de costume, havia muita gente no corredor principal do posto médico. A diferença é que tinha médico: dois clínicos e dois pediatras. Mas, nem sempre é assim. “Na maioria das vezes, a gente vem aqui e não resolve o problema. Quando resolve, demora muito”, diz o pintor Elton de Souza, pai de uma paciente. A Unidade de Pronto Atendimento, a UPA, de São Sebastião, anunciada como solução ainda no governo de José Roberto Arruda, ficou pronta. Os tapumes não foram tirados e dá para ver que nem tem rede de energia instalada.
O contrato assinado com a Cruz Vermelha, que faria a administração, foi cancelado na sexta-feira (3). “Não tem sentido eu abrir uma UPA agora com contrato, se eu não tenho condições de pagar. Especialmente um contrato que com irregularidades, que está sob auditoria do Tribunal de Conta. Além disso, a auditoria interna da secretaria também recomendou destratar”, afirma a secretária de Saúde, Fabíola Aguiar. Não há previsão de quando a UPA comece a atender a população. Enquanto isso, a dona de casa Vagna dos Santos chora por precisar da saúde pública e não poder contar com ela.
“A gente vem para cá porque não aguenta mais ficar em casa. Mas vem e fica morrendo na fila. Já vi muita gente passando mal e morrendo na fila. Eu não quero ser uma dessas”, diz, ao se desesperar.
A secretária de Saúde deu prazo de 72 horas para a Cruz Vermelha devolver o dinheiro que já havia recebido para administrar a UPA. A equipe de reportagem do DFTV tentou falar com a Cruz Vermelha essa manhã, mas ninguém atendeu o telefone.
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Reportagem exibida no DFTV 1ª Edição em 08/09/10
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