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Chuva alaga casas do bairro Residêncial Oeste

Barreiras de contenção da água da chuva de um condomínio vizinho romperam, alagando casas e ruas. Moradores passaram a uma madrugada de transtornos e preocupação.

A água começou a invadir as casas e ruas, por volta das 22h dessa quarta-feira (9) e obrigou o Corpo de Bombeiros a interditar dois barracos em menos de uma hora depois do começo da chuva. “Eu não tenho para onde ir com cinco crianças. Eu vou tentar achar um lugar para eu passar a noite”, fala a diarista Nilsa Lemos.

Ao todo, dez pessoas foram retiradas de casa, sendo sete crianças. “Tudo molhado, as camas estão encharcadas. A água, dentro de casa, está escorrendo igual uma cachoeira. Só não sei onde vou dormir”, afirma a doméstica Marinete de Souza.

O volume de água aumentava a cada minuto e acabou invadindo outros lotes. “Tudo está enchendo de água. Vou ter que ir dormir na casa de minha sogra porque não sei se aqui está seguro para passar a noite”, diz o frentista Paulo Ricardo Pereira.

A situação ficou mais preocupante por volta de 1h, pois começou a chover forte e o volume de água aumentou e começou a invadir casas que, até o momento, estavam secas.

A diarista Rosiqueli dos Santos e os filhos tiveram que se proteger dentro do carro do Corpo de Bombeiros já que a casa dela estava completamente alagada. “Não tenho para onde ir e dentro da minha casa está tudo alagado, não deu tempo de pegar nada”, relata.

Em vários pontos a água era tanta que mais parecia uma cachoeira. Em uma das casas o muro de quatro metros de altura desabou e a água arrastou tijolos e pedaços de madeira. A água que descia de um barranco ganhava cada vez mais força.

A diarista Maria dos Santos teve que construir uma contenção de água de quase um metro de altura. “A água pode entrar a qualquer momento como em outras vezes e quando ela entra tenho que furar a parede para ela ir embora”, fala.

Por falta de segurança os moradores de pelo menos 20 casas foram orientados a deixar as residências, já que o volume de água continuava o mesmo por mais de cinco horas. “Com a construção do Bairro Mangueiral, acima deste bairro, foram feitas algumas barreiras de contenção de águas pluviais, a barreira não suportou o volume de água e se rompeu”, explica Vinícius Santos Silva, tenente do Corpo de Bombeiros.

Segundo os bombeiros, o volume de água no Residencial Oeste começou a baixar por volta das 4h. Dezoito, das 20 famílias que haviam sido removidas, já voltaram para as casas, duas delas, estão na casa de vizinhos. A Defesa Civil volta na manhã desta quinta-feira (10) ao local para avaliar as condições das residências.

 
Via Bom Dia DF

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